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sábado, 11 de janeiro de 2014

EUROPOLITIQUE: CES em Portugal e França - Segurança Social

O sistema português de segurança social – público (CGA -Caixa Geral de Aposentações) e privado (CNP - Caixa Nacional de Pensões) – que tendem a unificar-se, é considerado como o “quinto mais sólido a nível europeu”. (Convém, relembrar que a grande economia chinesa começa a despertar para a segurança social, com os seus 10% de desconto nos seus salários, imitando as suas congéneres europeias). O sistema francês – público (últimos seis meses para valor da reforma) e privado (reforma de base e complementar / e mais complementares e complementares...) navega numa complexidade digna de um autêntico labirinto. Certo tipo de complementaridade implica uma remissão, como autêntico "lixo tóxico", que se transforma num capital, ao antigo estilo alemão. Por isso, a eficiência e eficácia do sistema português ultrapassa a longa burocracia francesa, que certamente causa muitos efeitos negativos à grande emigração portuguesa. Circula, oficialmente, que 10% das reformas em França são mal calculadas, que no caso da "emigração portuguesa" deve rondar os 20 a 30% , se tivermos em conta, também, o pecado do “trabalho negro”. Bem, pode Giscard d”Estaing queixar-se dos “lucros” das reformas francesas, porque certamente elas não reflectem os direitos adquiridos pelos emigrantes, dada a complexidade do seu sistema e das penosas condições de alguns emigrantes. Porventura, algum "senso comum" alerta que as "caixas estão vazias" em França. Nesta Europa tão divergente espera-se que os seus sistemas de segurança social se tornem, cada vez mais, convergentes, apesar de toda a regulamentação comunitária, tão difícil de ser aplicada, que, por vezes, leva anos. O valor médio das reformas em França é de 1.400 euros que está bem acima dos 90% das reformas inferiores a 1.000 euros em Portugal, País da periferia europeia. Os contribuintes fiscais acima deste valor, os “ditos 10% dos reformados”, totalizam 401.858 (262.577 da CGA e 139.281 da CNP) que estão sujeitos (passivos) da CES (Contribuição de Solidariedade Social). Claro que os franceses, também, têm um sistema parecido com este sistema de solidariedade, muito mais suave, fora os famosos "75%" para os grandes milionários, (que procuram ir para o estrangeiro). Todavia, convenhamos que estamos muito distante da realidade francesa, do seu conforto e da realidade europeia, e, que caminhámos para a destruição da diminuta “classe média portuguesa” nesta “pequena economia”, como dizem os franceses.

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