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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
EUROPOLITIQUE: A Europa e o seu "Colete de Forças"
A imprensa francesa relata que é necessário ganhar 4.569 euros líquidos, por mês, para se tonar proprietário de uma casa em França, que parece um pouco exagerado. Aliás, conheço proprietários franceses que não atingiam esta fasquia. Todavia 20% dos franceses, em 2013, recorriam ao sistema bancário, já que a média de custo de uma casa atingia os 220.387 euros, bem longe dos preços praticados na capital da “cidade das luzes”, para não citar o caso paradigmático de Londres.
Quando o acesso ao crédito bancário em Portugal era altíssimo, alguns franceses até pensavam hipotecar a sua casa para investir em Portugal.
Uma vez que os portugueses beneficiaram do acesso ao crédito à habitação em boas condições, investiram, e aqueles que regularizaram a sua situação pagam impostos ao Estado. Se o dinheiro dos bancos advinha do estrangeiro não existiam explicações, era investir!...
Claro que os franceses dizem: “A França é França”. (Aliás, uma forma de aforro em França é o mercado de habitação, ao contrário do sistema português)
Por toda a Europa circulam ao nível do senso comum as interpretações mais disparatadas acerca dos portugueses, como fossemos uns imbecis (exactamente, termo francês), que se estende, também, a alguma classe política.
O “colete de forças” em que estamos submetidos, sobretudo, após a entrada na famosa moeda única, pode-nos conduzir ao "emagrecimento" (pobreza) ou à "loucura" (desvario), é para isso que ele serve.
O “colete de forças” aguenta-se quando se instala livremente, mas quando existem outras forças a impô-lo, a situação é mais grave. E, o cinismo e a chacota instala-se quando se apregoa pelo desaparecimento da dita "classe média", instando que em Portugal "somente há pobres e alguns ricos".
Mas “A França é Europa”, melhor dito, é o “coração da Europa”, que deveria ser o motor pelo qual o sangue transita. Se não consegue ser o motor, já que verdadeiramente este está na Alemanha, o engodo em que estamos metidos é de uma traição autenticamente europeia, que não assume os seus compromissos, impondo um autêntico “colete de forças” de emagrecimento (pobreza) ou de loucura (desvario).
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