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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

EUROPOLITIQUE: Caminhando por Moçambique

O resultado das eleições autárquicas em Moçambique ainda não é totalmente claro e evidente. Enquanto que a Renamo se entrincheira na floresta, o partido político MDM reaparece no plano democrático, com uma votação expressiva. Infelizmente para a Renamo, que apesar dos seus 50 deputados, parece definhar como a “morte de um cisne”. Claro que a Frelimo, com a sua campanha agressiva, fornecendo “camisolas, almoços e dinheiro” (claro que, não eram as notas de cem francos de Marcel Daussault, patrão dos Mirages, mas uns modestos 100 meticais!...) às camadas mais desprotegidas e carentes, conseguiu dar uma reviravolta a um possível descalabro. A acção governativa continua no seu espaço como é normal. O estado das coisas não é famoso, mas, como dizem alguns europeus, Estado é Estado, e a Renamo devia considerar estas questões. A onda de violência que assola o país, em nada contribui para a sua estabilidade económica. Apesar disso, a estrada entre a Beira, (com o seu porto marítimo), e o Zimbabwe caminham para a sua concretização com o beneplácito da China. Nada menos de 416 milhões de dólares serão investidos, graças aos de juros de 1% e com uma maturidade de 20 anos. Com recursos naturais extraordinários augura-se que Moçambique conseguia trilhar na senda do progresso.

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