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domingo, 22 de setembro de 2013

EUROPOLITIQUE: A Sociedade de Consumo em Luanda

O comércio informal costuma ser o meio de subsistência de muitos africanos, que além da sua luta económica contra a pobreza, põem em causa a saúde publica e os rendimentos do Estado. Por vezes, um empecilho ao desenvolvimento económico que peja ruas e calçadas, sem a melhor condição de higiene, refugiando-se na dita “economia paralela”. Claro que uma política comercial implica “direitos e deveres”, tanto dos comerciantes como dos clientes, que seja salvaguardada por regras e leis implícitas à sua actividade, que somente através do “comércio formal” podem ser estabelecidas. Por isso, a passagem do “comércio informal” ao ”comércio formal” deve ser acompanhada de incentivos financeiros e fiscais e de um enquadramento legal. O poder de compra de muitos angolanos ainda está longe dos melhores patamares, ainda que Luanda, com os seus 4 milhões de habitantes, numa população de 20 milhões, rodopia numa azafama destes tipos de comércio. Com apenas três centros comerciais de concepção moderna em Luanda, o primeiro a ser inaugurado foi o Belas Shopping (em 2007), seguindo-se o Ginga Shoping e o Atrium Nova Vida, a capital angolana prepara-se para inaugurar, nada menos, de seis novos “shoppings” que serão os seguintes: Luanda Park, Luanda Shopping, Ginga Shopping, Centro Comercial Kinaxixi, Shopping Fortaleza, Muxima Plaza e Viana Park, nas respectivas zonas de Luanda Sul, Avenida Comandante Gika, Quilómetros 9, Largo do Kinaxixi, Marginal de Luanda, Largo Lumeji e Zona Industrial de Viana. Em princípio, o número de consumidores de Luanda, talvez, justifique a emergência destes novos centros comerciais. Apesar da inovação inerente à sociedade de consumo, parece que os planos da cadeia alimentar da marca Continente esteja ainda afastada destas novidades, que pela sua experiência comercial e empresarial, com os seus produtores directos e distribuidores associados vem pode ser um elemento inovador como centro comercial.

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