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quinta-feira, 28 de março de 2013

EUROPOLITIQUE: A Maior Barragem do Mundo

Embora o conceito e estatuto de classe média nos BRICS seja bastante emergente, quer dizer, entre «pessoas que “ganham ou gastam” entre 10 a 100 dólares por dia e por pessoa», cuja aplicação deste conceito colocaria o Brasil com 4/5 da sua população, não haja dúvidas que os seus países reúnem condições económicas de enorme potencial. Por isso, a reunião dos chefes de Estado dos BRICS, em Durban, na África do Sul, determinou a criação do Banco de Desenvolvimento, com um capital de 50 mil milhões de dólares, como alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional. Nas ambições deste projecto financeiro reaparece a construção da maior barragem do mundo, Inga III, no rio Congo, cuja produção de energia hidroeléctrica aumentará em 30% as futuras necessidades africanas, na sua totalidade de continente. Além disso, o Banco Central do Brasil e seu similar chinês criaram um acordo financeiro no valor de 30 mil milhões de dólares, que representa 50% das suas trocas comerciais em 2012, para evitar as flutuações do dólar. Enquanto a Europa navega de crise em crise, de angústia em angústia, face ao eminente colapso europeu, os BRICS demonstram pujança económica e relançam-se em alguns projectos africanos. Aos presidentes Dilma Roussef do Brasil, Vladimir Putin da Rússia, Xi Jinping da China, Manmohan Singh da Índia (primeiro-ministro) e Jacob Zuma da África do Sul e aos anfitriões, presidentes de Angola e Moçambique, juntaram-se alguns convidados africanos entre os quais, o economista da Sonangol, Afonso Chipepe deste país, que lentamente caminha para certos patamares de desenvolvimento. Aliás, a contrução de Inga III, terá grande impacto na industrialização do Norte de Angola e da sua capital. A energia destes países emergentes contrasta com a ausência de segurança que é a causa mais importante da instabilidade da sociedade do nosso mundo ocidental, aliada à sonegação dos direitos mais essenciais.

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