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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

EUROPOLITIQUE: A China e o Mundo Ocidental

Com milhares de bulldozers a arrasar montanhas, com auto estradas de cinco vias, com comboios TGV ligando o seu tecido urbano, a China renasce para a construção civil e habitacional até ao ano de 2030, com um “boom” económico, que irá transfigurar o país. Com uma moeda desvalorizada entre 30% a 40% em relação ao dólar, a força produtiva da China tornou-se na primeira potência económica em 2012, após a entrada para O.M.C. em 2001. (Sem “licença de residência”, aplicada aos seus habitantes, sem especulação financeira dos seus imóveis, mas com mais de 90% da população no sistema de segurança social, em 12 anos, guindou-se ao primeiro lugar mundial). Com uma política externa que não interfere nos assuntos políticos, nem humanitários, com créditos repletos na sua avidez de matérias primas, com uma mão de obra de baixo custo, a China controla certos países emergentes que abastecem o país nas suas necessidades primárias, quer na indústria, quer no comércio. Perante este cenário de desenvolvimento, a estagnação da Europa é uma miragem longínqua do êxito chinês, em que tanto a U.E. como os USA procuram construir um eixo atlântico comercial, face à incapacidade de responder às forças da globalização que carecem de ordem, organização e ética. A replicação do modelo chinês no contexto africano, tal como as “cidades de fotocópia”, requerem uma reflexão na emergência das suas necessidades. Todavia, o impulso chinês e as necessidades da África austral podem desenvolver sinergias que rapidamente poderão romper com certas letargias. Em 30 ou 40 anos, a China pretende alcançar aquilo que demorou 200 ou 300 anos ao mundo ocidental.

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