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domingo, 20 de janeiro de 2013

EUROPOLITIQUE: "Good Look, Portugal": TOZÉ ao PODER (Já!...)

A “retórica política” do líder do partido socialista navega na indefinição de “personalidade jurídica” e “personalidade social”. Dizer que o “1.º ministro não tem mandato nem legitimidade política para...” (D.N. pg. 4) é somente negar uma “evidência de poder” que os portugueses lhe concederam de “poder governar”, que somente uma revolta, destituição ou eleição pode legitimar, apesar do descontentamento de muitos portugueses. Dizer que “este governo não tinha mandato nem legitimidade para...("executar cortes", D.N., pg. 7), é evocar um passado que a “presente realidade” desmente, já que a possível “personalidade social” se confunde com a “personalidade jurídica”. A “perda de confiança” só se justifica com um “pacto social”, alicerçado na “força jurídica”, que não foi estabelecida, a não ser na eminência de existir uma “garantia” credível desse “consenso pretendido”, ou seja, um “garante” supra partidário. Todavia, apesar de um “pacto social”, que não foi legitimamente estabelecido, a “força política” tem legitimidade para o ultrapassar. Já os romanos diziam “dura lex, sed lex” e as regras democráticas conduzem, bem ou mal, ao poder um determinado “estado de direito”, colorido ou não com as suas ideologias. Se a “força política” do partido socialista não aceita as regras democráticas, ou espera por eleições, ou marginaliza-se nas suas opções. A “marginalização” do partido socialista, justificável ou não, face à avidez do poder, parece que não é aceitável também pela maioria do povo português. Neste impasse de reclamar legitimamente uma “personalidade social” visível ou invisível, ainda não demonstrada politicamente, para adquirir a “sua personalidade jurídica”, face à “evidência do poder” das forças democraticamente eleitas, somente resta dizer aos portugueses: “boa sorte”, nestes conflitos sociais. (N.B. “A regra de oiro” é linda, quando o “oiro” brilha!...Quando o “oiro não brilha”, só resta o “estado de natureza”!... O “estado de natureza” das coisas.)

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