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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

EUROPOLITIQUE: Que "estado social"!...

Três modelos sociais emergem no contexto mundial: o americano, o chinês e o europeu, e, talvez outros modelos, como o brasileiro. Ultimamente a China caminha para o seu modelo em que os trabalhadores descontam 10% do seu salário, o que contradiz a ideia generalizada de que o papel do Estado Chinês não se está actualizando, imitando, porventura, o modelo europeu. Alguns franceses queixam-se de que as “caisses sont vides”, e, que dirão os portugueses?... Se ultrapassarmos a dialéctica natural de Estado/indivíduo, a função providencial do Estado tem hoje a função que Deus exercia na Idade Média. Deus era o centro da actividade humana, como hoje a função do Estado é o eixo em que rodopia a acção humana. Neste sentido cada indivíduo, bem ou mal enquadrado, rodopia na função do Estado. Particularmente, alguns portugueses consagram o Estado como uma espécie de “vaca leiteira”, onde certas abelhas sugam o seu néctar. Por outro lado, a função do Estado português confronta-se com a exigência de outros estados da U.E., e, os indivíduos, além de corajoso lusitanos, ambicionam ser dignos europeus. Por isso “não vivemos à altura das nossas necessidades”, como alguém diz. Financeiramente, o Estado Português para se inscrever na U.E., tem de ir aos mercados mundiais, para satisfazer um modelo de “estado social”. Nesta sequência de indivíduo/Estado/U.E./Mundo inscreve-se uma lógica financeira assente no lucro, que mina toda a acção humana portuguesa, e, em que as outras dimensões da existência são atraiçoadas. O modelo de estado social que se ambiciona tem de ter em conta a função do Estado nas suas dialécticas com os indivíduos, e, nas suas capacidades de transformação social nas suas várias dimensões. Tal como a sociedade é composta por indivíduos, as várias sociedades devem conviver com a "função do Estado". NOTAS MARGINAIS: Caro cidadão, as "caixas automáticas", que utiliza quase todos os dias têm "hardware" alemão, e, "software" português, melhor que o germânico!...

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