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domingo, 16 de setembro de 2012

Angola and The Blue Train's dream

“O caminho de ferro de Benguela tem uma extensão de 1344 km é dá acesso à parte mais interior do país. Para lá de Luau, encontra-se ligado aos sistemas ferroviários da República Democrática do Congo e da Zâmbia. Através da ligação à Zâmbia, é possível chegar à cidade de Beira, em Moçambique, e a Dar es Salaam, na Tanzânia, junto ao oceano Índico. Também se encontra ligada indirectamente ao sistema ferroviário da África do Sul. Desta forma, o CFB faz parte de uma rede ferroviária transcontinental.” Em breve, o caminho de ferro de Benguela chegará a Luau, com os seus 1332 quilómetros de via férrea. Na fronteira da República Democrática do Congo acrescem-se mais 18 quilómetros, o que totalizará 1350 Km, perfazendo os 1350 Km. Todavia, as ambições angolanas não se quedam simplesmente pela regularização desta via férrea. O sonho do “The Blue Train” é uma ambição que paira sobre o horizonte angolano. Por isso, a electrificação da via férrea, aguarda por futuras inovações. As debilidades no fornecimento de energia eléctrica arrastam-se como um problema a ser ultrapassado, não só em relação às cidades, como aos meios de transporte. Angola com um potencial de 150 barragens na sua bacia hidrográfica ainda está longe deste desenvolvimento, quando mais existe petróleo com certa abundância. A exploração do ferro e carvão ainda não invadiu o sistema ferroviário, mas o turismo é uma janela aberta para os Caminhos de Ferro de Benguela. “Júlio Bango Joaquim referiu que a direcção dos Caminhos-de-Ferro de Angola tem projectos de grande dimensão para o domínio dos transportes e tudo depende apenas da melhoria no fornecimento da energia. O director do Instituto Nacional do Caminhos-de-Ferro de Angola referiu que para se ter a circulação do comboio eléctrico são necessários vários factores, como a sinalização do trânsito, colocação de semáforos em todas vias circundantes, assim como outros que envolvem esta actividade. Bango Joaquim referiu que Angola quer acompanhar a evolução global e projectos do género são bem-vindos para competir com outros países de África, que já possuem este tipo de transporte.”

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