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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Sob o chapéu americano

A Europa debate-se internamente num crise económica pela luta de uma moeda, cujo substracto económico repousa no seu sistema financeiro e na sua produção económica. Face à debilidade de estruturação da moeda europeia, os americanos brilham na sua constante demonstração de um dólar de credibilidade internacional. A nota verde é um fétiche da maioria dos países em desenvolvimento, ao qual se associa, por mera cortesia o valoroso euro, como moeda de referência, pelo que a maioria do senso comum, e não só, faz prevalecer o “green”. Apesar de uma deficiente força militar, a Europa detém alguns trunfos tecnológicos, cuja estratégia não consegue impor uma força de dinamização suficiente para alcançar a sua autonomia, porque também na sua base lhe falta um poder político. Suster o intercâmbio entre países somente na política de mercados conduz à diminuição das sociedades civis, que deviam ser o suporte das bases democráticas. Apesar do apelo e liderança dos valores humanos, tão apregoada por certos arautos, na prática a redução do denominador comum da economia e do seu mercado conduz à manutenção da falta de uma certa emancipação de muitos seres humanos. A Europa tem à sua frente vários espaços de intervenção e de desenvolvimento que carecem de valores de uma sustentação democrática que são de difícil emergência enquanto navegar sob o chapéu americano.

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