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sábado, 25 de agosto de 2012
Nas sendas do progresso
Brasil e Angola continuam nas sendas do desafogo económico. O Banco Central do Brasil registou um lucro de 4.840 milhões de euros, somente no 1.º semestre deste ano. Angola com um PIB estimado em 5. 800 dólares em 2012, cuja média seria de 483 por mês, o que não corresponde à realidade efectiva angolana, ainda assim torna-se expressão de comparação para estas regiões africanas. Mas enquanto que no Brasil é o Banco Central a demonstrar as suas contas, em Angola as demonstrações escondem-se por um Fundo Soberano que se desconhecem as suas potencialidades, ou, pela exibição de um montante de reservas da ordem dos 32,5 mil milhões de dólares, capaz de cobrir as despesas de importação durante 8,3 meses, o que corresponde a 50% do OGE Angolano.
O conforto das contas angolanas advém dos seus 2 milhões de barris de petróleo, por dia. E, quando se fala de petróleo, fala-se da mega empresa Sonangol e das suas associadas estrangeiras. É destas fontes de financiamento que surgem algumas contradições das contas angolanas, apesar de certa credibilidade manifestada pelas agências de rating. Ainda, recentemente os 10% das receitas do petróleo da Província de Cabinda foram retidas pelo Banco Central.
A credibilidade financeira de Angola continue em alta. Oxalá a transparência e a evidência da suas contas cada vez seja mais clara e evidente, e se expanda cada vez mais nos caminhos de progresso.
Outro colunista:
"O documento também referiu a “eliminação gradual das operações quase fiscais” da Sonangol, integrando-as no Orçamento Geral do Estado, e a criação de grupos de trabalho interinstitucionais para monitorizar e reconciliar os fluxos de receita do petróleo para o Tesouro.
Considero que é muito positivo este exercício do Executivo em esclarecer cada vez mais as operações da Sonangol já que elimina de uma vez por todas o espectro da corrupção que muitas vozes ingratas insistem em levantar contra Angola, em tons caluniosos".
António Carvalho, Jornal de Angola, 27/08/2012.
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