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domingo, 19 de agosto de 2012

EXPRESSO - REVISTA - Nicolau Santos e o Retracto de "Zédu"




Entre o retracto de um presidente e uma descrição de Angola, certamente optaria pela segunda hipótese.
Entre um retracto ou a imagem escondem-se outras realidades!...
A descrição jornalística nada se afasta do senso comum, ou seja, um pouco mais elaborada, a que muitos portugueses estão habituados.
Entre o “orgulho angolano” e a “humildade moçambicana, recorrendo também ao “senso comum”, “nós lentamente havemos de chegar lá, enquanto que Angola navega por outros mares, cheios de possíveis tempestades”.
Dia 28 de Agosto é aniversário de um homem que chegou aos setenta anos com um país nas mãos. Combateu os sul-africanos, lutou com irmãos, afastou-se dos cubanos e deixa uma herança que cria conflitos. Claro que o executivo exibe “obra feita”, e os seus “meios de propaganda”, e talvez “meios repressivos” são avessos a descrições isentas, que apontam para um sadio e humano desenvolvimento.
Certos angolanos acusam Portugal de não olhar para o bem-estar dos angolanos. Entre as razões políticas e comerciais, a nível de estados, existem muitas organizações que trabalham e lutam pelo bem estar angolano; portanto, o processo de democraticidade é tarefa e obrigação dos angolanos.
Apesar de todo o processo angolano, gostamos de certas notícias, como, por exemplo:.
“Vários anos depois, o comboio do Caminho-de-ferro de Moçamedes (CFM) arranca oficialmente na próxima terça-feira....(...) 15 combóios diários vão circular com uma velocidade máxima de 100 quilómetros por hora...”.
Mas a partir de 31 de Agosto aguarda-se um novo processo de desenvolvimento político e social na estrutura angolana.

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