POST SCRIPTUM: Após a publicação de "deslize burocrático", o Canadá anunciou:
"erro burocrático".
“Este emigrante, natural de Ofir, em Fão,
Esposende, assume que não respondeu aos Serviços de Imigração em janeiro de
2010, por ter pensado que o seu caso estava já regularizado, mas foi essa falta
que conduziu à revogação do estatuto de residente e, em última análise, à sua
ordem de expulsão do país.
Agora, com viagem marcada para Portugal para o
próximo dia 21, a sua família está prestes a dividir-se. Seguirá para Portugal
com a esposa quebequense, Cérès Bibeau, mas os quatros filhos e dois netos ficam
no Canadá.” (Lusa)
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Não basta nascer no Canadá, para ser canadiense
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Não basta estar casado com uma canadiense, para
ser canadiense.
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Não basta ser filho de uma canadiense, para ter
direito às informações normais.
Um simples deslize burocrático embarra com a
montanha de Maomé, desencadeando uma “jihad”.
Exibindo, por vezes, uma mentalidade “carré”,
repleta de etnocentrismo, desconhece os mais elementares sentimentos de
humanismo.
Afáveis, superiormente mais
cultos que outros povos, certa elite burocrática canadiense merece esta
exibição de humanismo, que certas autoridades portugueses, amigavelmente
permitem não fosse Lisboa a “banlieue” de Paris
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