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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

ANGOLA: Ten years after


“O ministro da Geologia Minas e da Indústria, Joaquim David, afirmou terça-feira em Luanda que todas as energias do povo angolano caminham para a reconstrução do país, reabilitação das infra-estruturas e para a obtenção de prosperidade e crescimento económico.”

Angola tem dez anos para mostrar aquilo que vale.
Muitas vezes, alvo da cobiça de certos países estrangeiros alheios ao seu processo de desenvolvimento, dizimada pelo colonialismo e pela guerra civil, após dez anos de paz, restam-lhe outros dez anos para se afirmar no contexto nacional e internacional.
Se as suas ambições internacionais se extrapolam em interferências, pouco convicentes, que um certo anseio de hegemonia lhe confere dada a sua pujança dos recursos endógenos, isto não quer dizer que se negue o seu papel vinculador na cena regional e internacional. Aliás, muito se espera na cooperação angolana no seio dos países lusófonos, que não reúnem a pujança angolana, quer a nível de recursos, quer a nível económico.
Todavia, reside no processo interno da democratização do país, a sua natural maturação implica um processo necessário para que a sua projecção internacional seja evidente, clara e distinta, apoiada pelo reconhecimento internacional.
Se os esforços de desenvolvimento económico e social têm sido merecedores de alguns elogios, isso não quer dizer, que a sua profundidade e âmbito tenham conseguido erradicar muitos flagelos que ainda ameaçam e afligem a sociedade angolana na sua totalidade.
A partir de 31 de Agosto e do seu processo eleitoral, novo rumo se estende para o povo angolano.
Nós, seremos uma voz atenta e longínqua, pelo desejo de um desenvolvimento angolano digno nacional e internacionalmente.
Por isso, Angola tem dez anos, para mostrar aquilo que vale.
Bom êxito.

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