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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Step by step for Angola


A pobreza em Angola situa-se entre os 30% a 40% da sua população. Nos últimos anos dos mais de 40% do seu universo, talvez tenha havido uma redução de 10%. Todavia além da diminuição da pobreza é necessário evitar o “circulo vicioso da pobreza”, e neste caso o desenvolvimento capitalista da cidade de Luanda, talvez não seja o melhor agoiro. Oxalá, Luanda não se torne um paradigma do Rio de Janeiro, com as suas belezas e as suas contradições.
Sobretudo, urge encontrar boas instituições e suas práticas que a nível do direito e suas leis protejam os direitos elementares da sua população, ou seja, os mínimos “direitos humanos”, com possível acesso à educação e saúde, a manutenção do direito de propriedade e extensão da terra aos seus trabalhadores, não esquecendo a igualdade de direitos entre género, e, sobretudo uma eficácia governamental na redistribuição dos recursos económicos e humanos.
Além disso, é necessário estabelecer convenções sociais e políticas que tornem possível a confiança entre os seus agentes, bem como o respeito pela divergência de opiniões e pelo pluralismo político. A unicidade conduz à corrupção e falta de transparência das suas instituições. As várias instituições devem usufruir de uma credibilidade que as tornem dignas perante a população. Por isso, a dignidade das várias instituições e seus agentes devem demonstrar uma baixa tolerância à corrupção.
O estado de direito deve traduzir uma confiança razoável no futuro e nos contratos emergentes, não só a nível executivo, como também no esclarecimento e adesão da população.
A eficácia governamental deve prosseguir não só no funcionamento razoável do sector público, como também na atenção aos mais desprotegidos e carenciados da população angolana.
A batalha pela educação, o reforço e afirmação das instituições credíveis, o desenvolvimento do tecido empresarial, o desenvolvimento das comunidades e associações devem fazer com que o “dinheiro” corra pelos mais variados estratos da população.
A riqueza de um país reside sobretudo na riqueza dos indivíduos que constróem a sua sociedade.

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