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domingo, 22 de julho de 2012

O Cavalo de Tróia: Angola


“Afinal, o comércio entre Angola e Alemanha cresceu para 1,1 mil milhões de dólares em 2011, ou seja, registou uma taxa de crescimento de 226,6% em relação a 2010”. (Expresso, Economia, 21-02-2012).
Cavaco Silva tem razões para a sua chamada de atenção em relação aos 300 mil portugueses residentes na África do Sul, já que as forças do Governo não tem dado muita atenção ao forte contingente de origem portuguesa. Nesta comunidade estão instalados alguns empresários de sucesso que podem dar continuidade ao esforço português em relação a Angola.
Se, por um lado, temos a imagem institucional, representativa e promocional, por outro lado existe outra imagem daqueles que labutam diariamente por terras angolanas; e, que se escondem e demarcam das figuras oficiais. Este afastamento de imagem, visível da promoção de Paulo Portas em Luanda na Feira da Filda, pretende não misturar negócios com política, ou, a política nem sempre anda de braço dado com os negócios.
Além de um certo pioneirismo, certamente que existem outras facetas típicas deste contingente de empresários.
Numa Europa em crise, parece que os portugueses continuam a fazer prosperar outros países, como, por exemplo, a Alemanha, detentora de grande tecnologia. Por isso, quando se fala de solidariedade dos “países ricos” em relação “países pobres” é necessário olhar ao esforço nacional e internacional que conduz à riqueza desses países.
Mas as contradições continuam, sem medo das “primaveras árabes”, já que 82% de votação no partido da maioria não abonam uma saudável democracia!... 
Apenas 11% da população angolana (cerca de 1.980.000 de habitantes), num universo de 18 milhões de habitantes, utiliza o sistema bancário para as suas operações.
Os dados referem – se ao ano de 2010, onde apenas 11% da população angolana (cerca de 1.980.000 de habitantes), num universo de 18 milhões de habitantes, utiliza o sistema bancário para as suas operações.

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