“Afinal, o comércio entre Angola
e Alemanha cresceu para 1,1 mil milhões de dólares em 2011, ou seja, registou
uma taxa de crescimento de 226,6% em relação a 2010”. (Expresso, Economia,
21-02-2012).
Cavaco Silva tem razões para a
sua chamada de atenção em relação aos 300 mil portugueses residentes na África
do Sul, já que as forças do Governo não tem dado muita atenção ao forte
contingente de origem portuguesa. Nesta comunidade estão instalados alguns
empresários de sucesso que podem dar continuidade ao esforço português em
relação a Angola.
Se, por um lado, temos a imagem
institucional, representativa e promocional, por outro lado existe outra imagem
daqueles que labutam diariamente por terras angolanas; e, que se escondem e
demarcam das figuras oficiais. Este afastamento de imagem, visível da promoção
de Paulo Portas em Luanda na Feira da Filda, pretende não misturar negócios com
política, ou, a política nem sempre anda de braço dado com os negócios.
Além de um certo pioneirismo, certamente
que existem outras facetas típicas deste contingente de empresários.
Numa Europa em crise, parece que
os portugueses continuam a fazer prosperar outros países, como, por exemplo, a
Alemanha, detentora de grande tecnologia. Por isso, quando se fala de
solidariedade dos “países ricos” em relação “países pobres” é necessário olhar
ao esforço nacional e internacional que conduz à riqueza desses países.
Mas as contradições continuam, sem
medo das “primaveras árabes”, já que 82% de votação no partido da maioria não abonam uma saudável democracia!...
Apenas 11% da população angolana (cerca de 1.980.000 de
habitantes), num universo de 18 milhões de habitantes, utiliza o sistema
bancário para as suas operações.
Os dados referem – se ao ano de 2010, onde apenas 11% da população
angolana (cerca de 1.980.000 de habitantes), num universo de 18 milhões de
habitantes, utiliza o sistema bancário para as suas operações.
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