“A companhia petrolífera estatal angolana Sonangol registou uma subida de 32% dos lucros para os 3,3 mil milhões de dólares (ou 2,44 mil milhões de euros) em 2011, face aos 2,52 mil milhões em 2010.”
Obviamente, surgem automaticamente duas questões:
- Apesar de ser uma “empresa estatal”, quanto pagou a Sonangol ao Estado Angolano?
- E, quanto pagaram as restantes petrolíferas estrangeiras ao Estado Angolano?
O ministro da economia angolano designa como única empresa de registo a Sonangol, face ao universo das 50 mil micro empresas angolanas, em que 10% talvez mereçam o desígnio de possíveis exportadoras.
O gigantismo da Sonangol reflecte-se na ideia generalizada do “senso comum externo” de que “Angola é petróleo”.
O funcionamento empresarial deste gigante angolano deixa a opinião estrangeira numa identificação obscura com o seu regime político. Uma certa opacidade financeira no seu funcionamento interno, tem merecido certas advertências de “certas instituições” que advogam maior transparência e esclarecimento.
Reduzir o tecido empresarial angolano ao gigantismo da Sonangol até que ponto beneficia a própria sociedade angolana?
A área da energia, em que se inclui a Sonangol, não merecerá um desmantelamento empresarial para que surgem mais companhias dignas de registo na economia angolana?
Se os “mecanismos de impostos” em Angola começam a revelar os seus frutos, convém que a transparência de contas da gigante Sonangol seja revelada publicamente, porque manter uma única empresa como “bandeira nacional” é hipotecar a sua própria independência.
Obviamente, surgem automaticamente duas questões:
- Apesar de ser uma “empresa estatal”, quanto pagou a Sonangol ao Estado Angolano?
- E, quanto pagaram as restantes petrolíferas estrangeiras ao Estado Angolano?
O ministro da economia angolano designa como única empresa de registo a Sonangol, face ao universo das 50 mil micro empresas angolanas, em que 10% talvez mereçam o desígnio de possíveis exportadoras.
O gigantismo da Sonangol reflecte-se na ideia generalizada do “senso comum externo” de que “Angola é petróleo”.
O funcionamento empresarial deste gigante angolano deixa a opinião estrangeira numa identificação obscura com o seu regime político. Uma certa opacidade financeira no seu funcionamento interno, tem merecido certas advertências de “certas instituições” que advogam maior transparência e esclarecimento.
Reduzir o tecido empresarial angolano ao gigantismo da Sonangol até que ponto beneficia a própria sociedade angolana?
A área da energia, em que se inclui a Sonangol, não merecerá um desmantelamento empresarial para que surgem mais companhias dignas de registo na economia angolana?
Se os “mecanismos de impostos” em Angola começam a revelar os seus frutos, convém que a transparência de contas da gigante Sonangol seja revelada publicamente, porque manter uma única empresa como “bandeira nacional” é hipotecar a sua própria independência.
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