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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

EURO POLITIQUE 314 - Alqueva/Angolanos/Cristas


Recentemente Angola fez uma encomenda de 1000 milhões de dólares em material bélico a Israel. Isto quase nada tem a ver com as quantidades, propaladas pelo jornal Expresso, em certos negócios obscuros de alguns intervenientes bancários.


“Falar de Angola” é “falar de petróleo”, e do gigantismo desta empresa - Sonangol, que como “estrela de bandeira” institucional se afasta dos 50 000 micro empresas angolanas.

As somas do dinheiro angolano e do seu petróleo deviam expandir-se pelo seu tecido empresarial de forma a constituir um autêntico tecido económico e social de desenvolvimento humano, o que, digamos, por vezes, levanta sérias dúvidas e interrogações, nesta possível expressão e expansão. Por vezes, o "dinheiro fácil" é desbarato nos mais preciosos e copiosos caprichos, que a índole humana revela e ambiciona.

Aliás, como referência de certo estilo, o que acontece em redor deste país, noutras latitudes, expande-se na ânsia de um certa e nova mentalidade rica, que faz jus aos iates de Abramovich, para não relembrar os “ferrari” emoldurados em terras gaulesas, por causa das curvas e do pó da selva africana.

Claro que defender John Locke e “as riquezas que pertencem ao seu povo” é retroceder ao século XVII, e à “Carta da Tolerância”, que foi proibida em Portugal, quando os tempos actuais se desenvolvem, puramente, na dita “civilização da imagem”, na sua fugacidade e exibição.

Mas, o ícone de “ver angolanos a investir no Alqueva”, apesar da existência da plataforma de Sines e do aeroporto de Beja, embandeira-se num projecto de sonho, que qualquer quimera parece desvanecer!...

Certamente, que o tecido empresarial e agrícola carece de meios técnicos e recursos humanos que Portugal pode facilmente colmatar. Se, os meios financeiros apostarem devidamente nas pequenas e médias empresas angolanas, com o contributo dos portugueses, certamente daremos passos importantes nas parcerias económicas, tão do gosto das "autoridades de Angola".

P.S. (A partir de 27/02/2012).
De acordo com um instrutivo publicado no Diário da República no final de Janeiro, 50 mil kwanzas (400 euros) é o valor máximo que singulares residentes podem transportar de e para Angola.Esta deliberação pretende suprimir os problemas na alfândega com as autoridades aduaneiras, que geralmente tentam impedir a saída do país de indivíduos com a moeda nacional.
(1 euro= 125 kwanzas)

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