Após a leitura de dois matutinos
(D.N. e C.M.) não pretendo entrar na dança dos “mil e tal remedos” do
“Facebook”, e desde já peço as minhas desculpas por qualquer tipo de arrogância ou petulância.
Tenho a impressão que muitos
portugueses não compreenderam a mensagem que é necessário “poupar”, ter umas “economias de reserva”, para as horas de aflição.
E, se o Presidente o faz, todos o devem fazer. Olhem para
o Estado chinês que poupa na ordem dos 50%, e dos seus cidadãos, que por causa de
um incipiente sistema de saúde e de segurança nas suas reformas, poupam, também na ordem dos
50%.
Claro que não falo dos "ajudantes
da Presidência", para quem as remessas do emigrantes são sempre bem-vindas, nem
da antiga lacuna de um orçamento para Belém.
Eram tempos difíceis, e ainda me
recordo desta falta de “Orçamento da Presidência”, do seu Presidente Ramalho
Eanes, e também da falta de respectivas verbas, às quais, orgulhosamente, se
contestava com o “dinheiro de Macau”, que estava dependente dos seus ofícios.
Actualmente, de forma idêntica se
poderia evocar a “Fundação Kadafi” com os seus 1200 milhões na Caixa Geral de
Depósitos, para não citar outra situação ou país, que para gáudio de algum
arauto por tal façanha, que chega bem para recompensar o esforço de uma “quarentena
de anos de evocação trabalhista”.
A natureza é generosa com “cerejas”, como o povo português é generoso para com quem nos governa bem, de tal forma que o “senso comum luso” não se importaria de pagar àqueles que merecem.Mas, de quando em vez fico surpreendido!...
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