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domingo, 18 de dezembro de 2011

EURO POLITIQUE 200 - "A Era da Transformação".



Enquanto a crise passa ao lado de Marrocos, em plena terra lusitana, garantem-me que a Sra Merckel está a fazer “tudo” para a “salvação do euro” – palavra de alemão – ao mesmo tempo que sou confrontado com a notícia inglesa de que a expatriação dos seus cidadãos envolve aviões e navios de cruzeiro para o possível naufrágio da “zangada de pedra”.
Todavia um “conselho de ministros” na antiga tenda de Kadafi faz ressuscitar o aviso do coronel Otelo Saraiva de Carvalho de que os militares ainda são o cerne da Lusitânia, terra de Camões; embora se erga o lamento do saudoso Fernando Pessoa de “quanto do teu sal são lágrimas de Portugal”.

“Haja dinheiro que eu me encarrego de distribuí-lo”, dizia o estudante barbudo Gonzalez, advindo de Suresnes, no tempo do utópico socialismo.
Soares insurgia-se contra Helder da Câmara, o apóstolo da teologia da não-violência, contra a transformação da terra lusitana, defendendo a “lei da bazuca”.
Os lídimos arautos da Ibéria, certamente que não se revêem na célebre obra de Saramago, a “zangada de pedra”.
Os neurónios da Ibéria não enquadram na tese propalada por Barak Obama de que não são “países pobres, indigentes” e sem enquadramento no mundo da globalização.

Portanto, a crise não é mais do que uma “era de transformação”.

A transformação é a passagem de um estado a outro estado. Desde o “ciclo da larva a insecto”, ou do líquido ao gasoso, já que a solidez não existe, e a liquidez escasseia, a volatilidade não pode ser simplesmente transporte inglês ou anglo-saxónico, mas fortaleza ancorada nos valores que a história portuguesa e espanhola sempre demonstraram.

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