Talvez, muitos se sintam felizes com “doações e heranças”, e, ergam bem alto o património familiar exibindo os seus brasões familiares.
As heranças são também, muitas vezes, fonte de crime e doenças.
Doenças cerebrais, psicológicas e patológicas que semeiam a discórdia entre familiares. E, sobretudo, não são o fruto do trabalho e do mérito profissional.
Crime contra os direitos pessoais e individuais que a esperteza dos interessados e de muitos homens da lei desencadeiam sem piedade, nem dó.
São, muitas vezes, fonte de sofrimento que se arrasta pela vida fora.
Acontece que os sentimentos de muitos familiares falecidos são substituídos pela ganância económica que impera ainda nos corpos quentes.
“Estou agarrado ao corpo”, dizia alguém para subscrever direitos que a lei não permite. Quer dizer, estou agarrado à matéria, àquilo que representam os bens materiais.
Numa sociedade moderna, deve ser o valor do trabalho que deve ser reconhecido e valorizado.
“Nascer num berço de oiro” não é sinal de igualdade mas de desigualdade social. Portanto, compete ao Estado a sua regularização.
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