O famoso “guru”, guia e orientador da revolução da Líbia desmentia que não tinha qualquer poder na sua pátria, reassumindo o papel da Rainha de Inglaterra. ("Ipsis verbis", no começo do conflito).
Os factos desmentem que verdadeiramente o poder de Tripoli reside sobre o Coronel Kadafi, o seu séquito ou clã, e a sua resistência reveste contornos políticos, estragégicos e diplomáticos.
Os pragmatistas franceses, "de algibeira bem fornecida", da diplomacia diplomática e estrangeira exibem argumentos que sustentam uma autêntica panóplia de direitos ocidentais que aflige qualquer tipo de visão, não fosse ela repleta de etnocentricismo ocidental.
Ultimamente o “guru” da Revolução Líbia reclama o direito, não só a uma existência tranquila no seu território, como também o acesso às contas monetárias do seu clã.
(Ideia velha velha, gasta e fora de uso!...)
Fica pendente a exigência permanente de um dos seus filhos de gerir um autêntico partido à medida e figura do grande líder da Revolução Líbia.
("Ideia velha, gasta e fora de uso!... )
“Pas d’accord” - diz logo, o Conselho de Transição Líbio.
Infelizmente, Portugal pouco tem a dizer neste intercâmbio de interesses financeiros e políticos. A diplomacia não é simplesmente representação simbólica!...É algo mais que isso!..
Aliás, Portugal sempre comprou petróleo aos líbios, e, nesta altura, fica "a ver navios", ou, a "caravana a passar" no deserto (das ideias e do pragmatismo), pagando, pesadamente, os “demandos” e extravios de tal condução, por um "prato de lentilhas".
Os interesses financeiros e os lucros do petróleo ultrapassam qualquer tipo de direitos e soberania, de forma que a população continua à deriva, face às estratégias menos condizentes. E que dizer do papel da China?!...
Certamente que a perspectiva europeia, ou seja, a sua visão etnocêntrica tem todo o interesse em dialogar com a perspectiva africana, e de outros povos, se quiser encontrar um sentido de direcção.
Até lá, enquanto os cifrões perduraram, Tripoli continuará impávida e serena, se os mantimentos não escassearem. A "guerra do dinheiro" ultrapassa qualquer tipo de valores!...
Entretanto:
"La rébellion avait affirmé dimanche qu'elle se préparait à une double offensive pour reprendre des secteurs perdus et se rapprocher de Tripoli. "Dans les deux prochains jours, de nouveaux développements auront lieu sur cette ligne de front", avait déclaré, le 3 juillet, le porte-parole rebelle, Ahmed Omar Bani, en expliquant qu'ils avaient l'intention de pousser la ligne de front vers le nord, en direction de Tripoli."
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