A “neurologia da consciência” da sociedade civil ainda não vislumbrou o poder de Sines.
Quatro eixos fundamentais estruturam esta “neurologia da consciência”, porventura, ainda não despertada, ou seja, a sinergia da energia, dos combustíveis, do plástico, do carvão e electricidade.
Relembrando o famoso “bunker” instalado no promontório da sua baía, (dos velhos tempos da “velha senhora”) e, fugindo a qualquer tipo de megalomania de “elefantes brancos”, subtilmente esconjurados, permanece e subjaz nas suas entranhas um potencial que as “forças sociais”, alicerçadas na dita “sociedade civil” ainda não aquilataram da sua verdadeira eficácia.
Os núcleos da “vida partidária” vagueiam em passeios esporádicos que tendem a manter numa certa letargia um certo “estado de vigília” dormente, cujas forças escondidas permanecem como reserva do seu espaço manancial de implosão.
Mas, esta criação de “pano de fundo de potência latente” não escapa a certas perspectivas do poder estatal, que habilmente mantém os “testas de ferro” necessários à manutenção do seu “statu quo”.
Nele se jogam os mais diversos interesses políticos, internacionais, e, económicos, de cuja batuta e direcção não convém qualquer tipo de afastamento. E, para este tipo de contornos negociais não se prevê qualquer tipo de elucidação que ouse desmascarar as estratégias, ou, qualquer tipo de elucidação e conivência com qualquer tipo de “sociedade civil” emergente.
Dada a sua “natureza globalizada” surgem acenos dos idealistas economistas, ou, dos projectistas políticos em resquícios de elucidação e elaboração de projectos que pouco condizem com a efectividade real das suas potencialidades.
Por outro lado, a incapacidade laboral denuncia uma certa fraqueza idealística de autêntica “neurologia da consciência” da sociedade civil.
Acresce-se, ainda, a diluição do efectivo valor do trabalho e da sua capitalização no espartilho empresarial das multinacionais e nacionais, dominadas por forças externas que não permitem a sua emancipação.
A falta de autonomia económica e financeira, descentralizada do seu núcleo regional ou local, aliada às forças de domínio externo, não tem permitido que a “riqueza criada” nas suas estruturas reverta em benefício dos anseios e projectos que lhe podem estar associados.
As benesses de certos tipos de salários soçobram na emergência desta dita “neurologia da consciência” que permita a sadia reivindicação de uma autêntica “sociedade civil”.
Mas, por mais forte que seja o espartilho em que a “neurologia da consciência” da sociedade civil da zona de Sines esteja envolvida, avizinha-se que os factos de implosão acabarão por arrastar a sua emergência.
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