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sexta-feira, 8 de abril de 2011

EURO-POLITIQUE. 81 - "Não chores por mim Tripoli!..."



Nunca me passou pela insanidade mental que um grupo de “rangers”, armados com helicópteros ousassem enfrentar o líder líbio, com a distinção de arautos de Belém.


Nem que tentassem negociar um cargo representativo com o vil metal que em nada enobrece a arte da diplomacia.

Renegasse tal intrépido os vários “ph’s” que ilustram os “punhos rendados” da classe dos embaixadores do século XVIII.

Isto seria relembrar Trindade Coelho “in illo tempore”, mas os factos não desmentem as ondas hertzianas.

(Podes esperar Argentina!....)

Perante tal ousadia de “rambos” acentei melhor, que tal “insanidade” dirigisse os seus alvos de ameaças camufladas para os lados de Moscavide, e erguessem a luxuriante e luminosa zona da “Expo”, já que nessa época ponderava Ronald Reagan.

A Líbia continua na alçada de autênticos “rambos”, paladinos da liberdade e da democracia, que o “sistema” militarmente ignora.

Será que existe qulaquer analogia entre “Penha Longa”, a anunciada “decapitação do “Quai d’Orsay”!...

Nenhuma, pois lá nem pernoitou tal líder, nem tal ministra está lá!...

Nos seus orgulhos de cidadania, qualquer alemão não se intimida com um americano.

Como qualquer passaporte luso com carimbo francês não se inibe em ser europeu, em terras do tio Sam.

Mas no País de “pedintes”, qualquer raça aguda sofre de um complexo de inferioridade.

Qualquer embaixador que não quer simplesmente um “agente político”, fica em casa.
Sonha com “rambos” de Belém em frente de Tripoli, mas sabe que é a Nato que comanda.

Qualquer embaixador que não quer simplesmente ser um “agente político” subverte e submete o seu pensamento aos lustres prateados da sua residência.

Qualquer embaixador que não quer simplesmente ser um “agente político” tem de jogar no Real Madrid, quando sabe que só deve jogar em Paris.

Não chores por mim!...Tripoli.

A razão será o meu canto e paixão, e, as tábuas do meu caixão, recordando o poeta das águas de Moledo.

Um dia a “Catedral de Tripoli” não será uma mesquita, será a igreja contra o “Império Romano”, porque nós temos, no destino, uma “jihad” sagrada.

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