1) Ao refugiar-se nos escombros da antiga casa-monumento, Kadhafi temia o pior. Ou seja, simplesmente um ataque idêntico ao anterior.
2) Dado que as forças comandadas pelos seus filhos ripostaram vigorosamente criou-se um “certo alento de resistência”.
3) Passados estes momentos confusos, mas de destemida afirmação, reivindicava-se que “teriam qualquer coisa a dizer” sobre o futuro da Líbia
4) Apesar das ameaças externas e da debandada dos seus representantes diplomáticos, o regime ganha novo fôlego de exibição e propaganda.
5) Surgem as campanhas de propaganda e contra-informação, oficial e não-oficial, com ataques aos redutos da oposição.
6) A comunidade internacional, apesar de passos tímidos, mantém-se num impasse de contra-ataque aos problemas da Líbia.
7) Surgem os defensores da não ingerência nos direitos de escolha livre de cada povo.
8) A guerra civil desponta como única forma de afirmação das forças legítimas a uma emancipação.
9) Certos países (França) começam a legitimar o “Conselho da Revolução” como único e legítimo representante da Líbia.
10) O Califado de Tripoli envia emissários contra a “jihad” que se instaurou no próprio país.
Portanto:
Será Benghasi, a nova capital, de um corredor humanitário internacional, e, de uma ponte aérea de auxílio ao “Conselho da Revolução”?
Conseguirão as “forças ocidentais” reunir os consensos para se impor em territórios da Líbia?
Qual é a legitimidade da afirmação do Califado de Tripoli e “que terá a dizer” este reduto energúmeno na cena nacional?
- O tempo urge, as decisões não podem ser adiadas, face à calamidade e drama humanitário.
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