«Ainda no passado dia 18 em entrevista ao “diário Económico” o embaixador português em Tripoli, Rui Aleixo, considerara improvável um “Dia da Ira” na Líbia.»
Estas declarações demonstram a “redoma de vidro”, em que vivem certas estruturas diplomáticas. Pouco lhes interessa o que se passa ao lado, já que não são, nem devem “ser agentes políticos”. Simplesmente “mangas de alpaca” ao serviço de nobres interesses de insofismável veleidade. Pouco ou nada lhes interessa, qualquer tipo de “mediação protocolar”, publicado por Gunderedo, em 15 de Dezembro.
Revela ainda o “Expresso”, em 26.02.11:
«A ministra dos Negócios Estrangeiros Michèle Alliot-Marie deverá deixar o cargo durante o fim de semana... » e, ainda, «Patrick Pllier, titular dos Assuntos Parlamentares, que presidiu ao Grupo de Amizade Franco-Líbio».
Qualquer cumplicidade de negócios entre estes países também passa pelo desconhecimento, excepção feita aos seus “circuitos turísticos” que dispensam “vistos” de 1500 euros.
E, mais uma vez seguindo jornal Expresso:
«...o ditador se prepara para morrer no seu bunker como Hitler, em 1945».
Um dia a catedral de Tripoli voltará a ter o seu culto!....
O colapso do sistema político da Líbia, implica certamente que «a EU admita uma intervenção militar “com objectivos humanitários” ou mesmo uma zona de exclusão aérea.
Os contornos desta intervenção devem ser bem definidos e clarificados frente à teimosia do grupo resistente. Nada de paternalismos, nem demagogia barata!...
Aliás, a revolução em causa deve ser dada ao povo líbio, único detentor efectivo do poder. Todavia, o seu preço deve recair sobre os ombros desse mesmo povo, e, dos direitos que eles pretendem defender.
É necessário, urgentemente, encontrar os arautos credíveis, e, as forças sociais para firmar a mudança social e política, que todo um povo tem direito.
(P.S. Ressalva-se "a lógica dos interesses e dos princípios", para posterior análise!...)
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