Presume-se que a “República Portuguesa” está suficientemente avisada que não serão, nem os italianos, nem os franceses, aqueles que merecem a designação de um “alto representante europeu” para a Líbia .
Apesar da candidatura do “Chefe do Governo da França”, Monsieur Sarkozy, para o cargo de “Ministro das Relações Externas da Europa”, dado que o seu país se afirma como uma “potência nuclear média”, tudo isto não quer dizer que os “famosos petardos lusos” não tenham desmotivado o exército líbio no conflito com o Tchad.
Dado que o exército da Líbia nunca mais se moralizou, e dado que a diplomacia francesa mantém, sistematicamente, uma dualidade de processos, qualquer eminência de “protocolo diplomático”, para não dizer “policial ou jurídico” iria ferir, mortalmente, os pergaminhos da pátria dos embaixadores.
Dizer que um líder “deve partir” significa que ainda pode ter uma saída para tal processo revolucionário, ou, que na mínima das hipóteses, ainda pode constituir uma força de "resistência muscular ou política".
Mais que ninguém, a classe política francesa e os seus meios de comunicação, conheciam bem o sistema político da Líbia.
Seria pura hipocrisia dizer, que não se preocupavam com os acontecimentos da Líbia, quando as "autoridades policiais e militares" colaboravam lado a lado, nas suas fronteiras.
Manter pretensões a ser o “Ministro das Relações Externas da Europa”, porque somos uma “potência nuclear média”, é dizer que até os portugueses acariciam a “bela menina tripartida”, e, suavemente, a deixam descansada na sua base militar.
Fait gâffe – Sarkozy!….
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