Na praia da Coelha
Por vezes, alucinadamente, confundo a “praia da Coelha” com a “praia do Tamariz”.
Embora a praia do Tamariz fique pela zona rica do Estoril anunciava-se, “in illo tempore” (com viagem na agenda de Paris, saboreando os voos da "Air France") que o presidente seria um tal general Eanes, que desconhecia (off record).
Naquela época, a presidência não usufruía de qualquer orçamento, que agora atinge os 16 milhões de euros, que prontamente se argumentava que Macau poderia ser “a árvore das patacas”, como veio a acontecer.
Confesso que desconheço efectivamente a praia da Coelha, e pouco me interessa as interpretações de um tal Coelho. Habituado a pisar os pés em Albufeira, nunca saltei qualquer barranco para a nova ou velha vivenda “Mariani”.
Acho tão natural que um cidadão médio, neste país, tenha uma casa de habitação e de campo, que qualquer comentário não merece estas linhas.
Aquilo que me interessa é que existindo um orçamento, uma instituição a funcionar, que os seus elementos demonstrem, efectivamente, os valores em causa.
Este orçamento não sei se chega para pagar uma "elite", uma "classe de mérito profissional" ou "clube de amizades".
Queixar-se que não existe orçamento é dizer-lhes: “tens Macau”
Presentemente se existe “uma árvore das patacas” é necessário, simplesmente dizer-lhes: “queremos ver-lhes os frutos”.
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