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sábado, 8 de janeiro de 2011

Staff presidencial.90 - "TWICE" .8 - Expresso


“Em que democracia do mundo é que isto não seria tema de campanha e em qual é que ao candidato em causa bastaria responder que era preciso nascer duas vezes para ser tão honesto como ele?” (M.S. Tavares, Expresso, 08-01-2011).




Caro Escritor:

Acho que aquilo que está em causa não é um processo de intenções, de moral, ou, de honestidade.

Desde o congresso da Figueira da Foz, o Ministério do Negócios Estrangeiros anunciava que “tudo ia parar lá”.(off record)

A foz do Mondego esconde ninfas de suave encanto das quais os faunos, ou, poetas se inebriam com o seu canto.

E, durante, uma década se encantou suavemente este território à “beira mar plantado”.

Passaram duas décadas.

A foz do rio Tejo, embora não seja o “Quai d’Orsay” significa que tudo “lá vai parar”.

O presidente Lula da Silva não se dava ao luxo de ler todos os telegramas dos embaixadores, mas o “dilema” das escutas receia que qualquer notícia contamine o sacrossanto exercício da dita “alta política”.

Concretizemos:

“Conhecer uma pessoa há 23 anos”, por vezes, não chega para atingir certos objectivos, mas pode ajudar.

As oligarquias, ou, a chamada correspondência de poder, envolve contornos de relacionamento de mútuo acordo.

Todavia, os acordos visam, por vezes, a manutenção de interesses que não correspondem às autênticas democracias.

Para um leitor atento, meias palavras bastam.

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