O bastião do Norte de África continua navegando numa calma e serenidade descomunal que intriga qualquer analista.
Moummar Gadhafi, após ser contactado telefonicamente pelo ex-presidente da Tunísia, lamentou a sua saída, mas rapidamente se dirigiu aos “revolucionários do Jasmim”, propondo-lhes o seu “modelo de sistema político”, como símbolo da revolução verde (“green”), ao mesmo tempo que criava uma zona tampão fronteiriça, como meio de fornecer ajuda e trabalho aos carenciados tunisinos.
Os salários na Líbia não de grande soma, já que quase 33% dos líbios vivem no limiar da pobreza, e restante da população com salários baixos ou médio-baixos, fora deste débil e longo circulo, floresce uma manancial de funcionários nas várias agências financeiras e do petróleo, que devem auferir montantes bem superiores. Além disso a dita “corte” de Kadafi, onde se situa a esfera familiar esbanja lindas somas de dinheiro nas mais saudáveis andanças do “jet-set”.
O dito corte da Internet não surge absoluta e totalmente, já que alguns “feed-backs” foram ressentidos através da nossa pesquisa.
O funcionamento político do regime demonstra uma apatia confrangedora face à hegemonia do sei líder.
As representações diplomáticas silenciam-se com a voz omnipotente do “guru” ,ou, mestre da política da Líbia.
Todavia a “grande voz” do Norte de África remeteu-se a um silêncio face às tempestades que assolam os seus costados esperando pela “timing” certo de eleborar um plano convincente do mundo árabe, se a oportunidade não lhe escapar.
A sociedade portuguesa divide-se em dois níveis em relação a tal personagem:
1) “Gente pouco recomendável” para um relacionamento político e saudável.
2) “Admiração, fascínio e rejeição” por um líder controverso e desafiador
Mas, até que ponto o bastião de África continuará a resistir aos impulsos populares e democráticos, é uma incógnita, que ainda permanece como enigma.
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