Apesar de certas diligências em redor de Cahora Bassa, as suas revelações, em redor de tal facto pré anunciado, surgiram nas “vozes dos deuses” que “negócios políticos” não merecem qualquer intromissão da raia miúda, já que este tipo de classe nunca contribuiu para o “erário público”.
Portanto, os negócios serão feitos entre as várias oligarquias, ainda que a WikiLeaks venha, agora, manifestar questões de suborno.
Aliás, não consta que WikiLeaks passou pelo Ministério da Economia!...
Segundo noticia o Expresso: “o estado português já tinha anunciado querer vender a empresas lusas a sua participação no capital da hidroeléctrica". Já que não conseguiu vender à China, ou, a Stanley Hoo, o pouco que resta, é de alienar, sem nunca ter conseguido constituir um certo tipo de empresa!...
Antes do negócio fabuloso para Moçambique a favor de uma determinada oligarquia, ou seja, a “segunda independência de Moçambique” para o partido do poder, outras vozes heréticas levantavam-se com o famoso ouro do BNU, já que “Cahora Bassa” é nossa, apesar das obrigações financeiras portuguesas.
Os dividendos de “Cahora Bassa” poderiam ser outros se existe uma sagacidade no seu planeamento.
Não defendemos a tese de que “aquilo foi dado”. É justo que um país reivindique aquilo que está em território seu, já que não é nenhuma coutada diplomática.
Mas que faltou uma certa diplomacia no tratamento de tal negócio torna-se mais evidente.
“Cahora Bassa” poderia ser um trunfo no diálogo Norte/Sul de África, com grandes vantagens para a sua tripla relação.
Além de fomentar a agricultura e intercâmbio comercial poderia construir pontes no diálogo, muitas vezes,” intestinais” dos países africanos.
De nada vale “chorar por leite derramado” quando as tâmaras parecem secas, e, nada reclamarem!...
Faltou "arte e engenho" para fazer de Cahora Bassa um "novo Macau", mas que se tornou numa árvore das patacas, para alguns, talvez, tenha sido o seu caso.
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