Seguidores

domingo, 31 de outubro de 2010

A bela economia

Em 1994, faz 16 anos que Michael Porter indicou 15 áreas de desenvolvimento do país:


1 - engenharia e ferramentas

2 - mobilidade

3 - química industrial

4 - equipamentos de produção

5 - florestas

6 - mobiliário

7 - habitat sustentável

8 - pedra natural

9 - agroindústria

10 - turismo

11 - tecnologias de informação e comunicação

12 - moda

13 - saúde

14 - economia do mar

15 - indústrias criativas



Somente em finais de 2007 é que foram constituídos formalmente 18 pólos de competitividade ou clusters.



As minhas vagas informações sobre economia quedam-se em Michel Perroux, e, nos seus pólos de desenvolvimento, que. modernamente, talvez chamam de clusters.

A maioria dos portugueses estão fartos de tão ilustres economistas que divagam sobre a situação portuguesa.

Nunca nos foi explicado quais são as empresas exportadoras deste País, e, o que elas representam para o PIB nacional.

Nunca vi fazer uma análise económica por regiões ou distritos deste país, e, qual o peso para o rendimentos dos seus munícipes.

Com que responsabilidade as comarcas olham para o seu tecido industrial!...

Um dia, alguém me dizia: “quer melhor patrão que o Estado?”

Se o Estado reconhece os meus direitos com a palavra “histórico”, logicamente que estou associado à palavra “história”.

À história de um Estado!...

Ora, o Estado é uma entidade credível quando os indivíduos reconhecem a sua qualidade de bom gestor da “coisa pública”; todavia como os seus representantes são muitos, os elos da sua corrente encadeiam em múltiplas engrenagens.

Os Estados são entidades com um poder quase absoluto, onde, por vezes, os indivíduos não se reconhecem, já que a sua máquina empena em vários circuitos.

Não vamos pedir a Deus, ao “estado providência”, mas vamos exigir que o Estado, como único detentor da violência, e, todos os outros poderes, que dialoga com os indivíduos que, infelizmente, de uma forma ou outra, compõem o Estado; para que ele não seja essa “besta negra”, como dizia Hobbes, uma espécie de lobo para os cordeirinhos dos indivíduos.

Sem comentários:

Enviar um comentário

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...