Finalmente, a “sacrossanta” instituição da RTP decidiu-se noticiar a vitória dos “Palancas Negras”.
Aliás, esta instituição de cariz nacional e internacional deveria ter em conta os milhões de telespectadores, sistematicamente, mantidos alheios ao CAN 2010.
Aqueles que têm o privilégio de assistir no canal “Eurospot”, reconhecem, também, as dificuldades dos seus parceiros africanos, privados de tão salutar informação.
Efectivamente, as imagens transmitidas revelam uma qualidade de nível superior, embora, a nossa opinião possa ser posta em causa.
Se trinta técnicos angolanos estagiaram em França para a preparação deste evento, não podemos esquecer o contributo técnico dos trabalhadores da RTP.
Ora aqui, é que encontrámos a questão.
Costuma-se dizer que uma imagem vale mais que mil palavras, e só, por isso, bastam, por acaso, os últimos eventos de Cabinda.
Que o trabalho técnico da RTP seja simplesmente “carne para canhão”, é a questão se levanta.
Quer dizer, quando a RTP tem uma ocasião única de se projectar no mundo da lusofonia, resolve “tapar o sol com uma peneira”.
Se a imprensa estrangeira, com olhos de ver, se volta para um acontecimento desportivo de alcance mundial, o pequeno rectângulo resolve “fechar as balizas”.
A nossa modéstia, ainda, revela a pequenez do Estado salarazista, e, ainda não se impregnou e convenceu de um país aberto, e, em sintonia com o mundo, apesar de ter um representante oficial em Angola.
Bem haja, a imprensa escrita que começa a despontar para a realidade desportiva e política de Angola, caso exemplar do jornal “Público” de 15 de Janeiro de 2010.
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