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domingo, 3 de janeiro de 2010

Portugal-Angola.10


Portugal-Angola.10




Elegante, audaz, destemido, exibia, na face, o orgulho da “Academia Militar Francesa”, oriundo do Congo, reclamava-se da família Mobutu.

Instalou-se num “studio” de marca portuguesa.

Consta-se que a família próxima e longínqua detinha propriedades em Portugal.

Esta prelúdio de história vem a propósito da remuneração de altos cargos angolanos.

Consta-se que o famoso vinho “Barca Velha”, em vez de sofrer no “Import-Export” , é armazenado e detido directamente por um alto quadro angolano.

A acumulação de riqueza nada nos diz naqueles que lutaram pelos seus ideais de enriquecimento.

Todavia “armazenar” riqueza através de meios impróprios e ilícitos, faz-nos recordar a família de Mobutu.

Os tempos mudaram, e, a consciencialização das pessoas deve, portanto, ser outra.

A riqueza de um povo deve pertencer ao próprio povo.

A vizinha do Congo deve olhar atentamente ao seu redor, e, recordar-se que os ventos da história sopram de qualquer lado.

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