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domingo, 21 de novembro de 2010

Algoritmo do Kadafi.58 - Ao redor da Cimeira da NATO.2

Ao redor da Cimeira da Nato




Parece que o único que trazia a lição bem estudada de casa, era a Rússia, exigindo uma réplica do todo: “american people”.

A Europa, com todo o séquito de acólitos esfumou a sua Representante da Política Externa. Nem se viu tal personagem!...

Seria demasiado atrevimento, que certos países europeus, acossados por esta crise que rebenta por todos os lados, ousassem levantar certos pergaminhos de tecnologia militar, ou, afirmação ideológica. Quedaram-se, habilmente pelo silêncio, e pela recta colaboração, já que se revelam incapazes de qualquer interferência em zonas fronteiriças, ou melhor dito, mediterrâneas.

Os romanos justificavam-se com “mare nostrum”, mas em contextos modernos e actuais declina-se no “mare est vostrum”.

De forma que as reuniões não foram muito excitantes, dado o consenso generalizado da “pax romana” do outro lado do Atlântico.

É natural que estas regiões do hemisfério Norte, que detêm metade da riqueza mundial encontrem os escudos protectores da suas economias, sem necessidade das antigas “vedetas” portuguesas correrem atrás da armada russa, pelas costas lusas, como “in illo tempore”.

Os países emergentes vão fazendo o seu trabalho para lentamente levantarem a cabeça, sem uma pequena lembrança, como foi o caso do Brasil.

O grande Tigre Asiático espreita e enfia o nariz de soslaio, redobrando o seu trabalho de formiga, e, emprestando à cigarra para seu devaneio de tanto contentamento.

Oxalá, a Cimeira da Nato, dê forças a esta Europa exsangue.

"E vós europeus?!..." inquiria um americano, nos arredores de Chicago. Se calhar andámos atrás de um conceito de Europa!...

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