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domingo, 21 de novembro de 2010

Algoritmo do Kadafi.57 - Ao redor da Cimeira da NATO

o redor da Cimeira




A visita de cortesia a Belém, no âmbito estrito da confidencialidade, reproduziu-se num centro nervosismo de interpretações económicas.

A economia americana nem sempre age de forma aberta e visível.

Talvez, o Brasil seja um exemplo do funcionamento subterrâneo dos capitais americanos.

É de bom tom exigir mais investimento americano em Portugal.

Se estamos na média da dívida pública europeia, sem desfalques bancários, nem bolhas no imobiliário, tudo isto não nos iliba dos tentáculos do FMI. Salvo, o orgulho económico, os juros compensam tal intervenção.

Contudo os exemplos da Grécia e da Irlanda não são paradigmáticos para o contexto português, perspectivando somente a vertente económica.

Um pequeno país, capaz de realizar uma cimeira internacional, tem uma repercussão de responsabilidades que interferem noutros países. Neste sentido, algumas preocupações americanas denotam uma certa consciencialização do papel que Portugal joga e desempenha noutros contextos.

Digamos que a cortesia entrou num campo de ousadia que gerou algum nervosismo.

Quando a amizade é extensa, a sua exigência suscita diálogo.

Por isso, o calafrio da Grécia nas bolsas americanas não deve comportar interferências de uma pequena economia que representa um 1% da Europa, embora a sua projecção se estenda às terras do tio Sam.

N.B. "A posteriori" Le Figaro, 22-11-2010.

"Maintenant que l’Irlande a accepté d’être aidée par le fonds européen de stabilité financière, la voie est ouverte pour le Portugal. Si Lisbonne assure toujours ne pas avoir besoin du fonds la pression sur les marchés risque de l’obliger à céder rapidement aussi. D’ici peu, donc, tous les regards vont converger vers l’Espagne, dernier « maillon faible » des PIGS européens (Portugal, Irlande, Grèce et Espagne). Et dernière digue pour sauver l’euro."

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