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quinta-feira, 3 de junho de 2010

EURO POLITIQUE. 35 - Federação Orçamental 24%

Quando foi aprovado o “Tratado de Lisboa”, rapidamente fui aconselhado a olhar para as “gajas” e a “ver futebol”, não pelas iminência pardas de Belém, mas pelos acérrimos guardiães da República.


Aliás, confesso a minha ignorância para a leitura de tão magno manuscrito, que me daria a volta à cabeça, tanto foram as viagens dos “experts” de avião, através do Ministério Cor de Rosa, que qualquer leigo na matéria revelaria incapacidade intelectual, face à iminência, também “parda” de certos governantes, apesar do seu acesso na Internet.

Seduz-me o aviso do presidente do BCE, Trichet, pela “Federação Orçamental”

Recordo que um Estado falido, após a guerra colonial, presenteia os seus cidadãos, com um bónus, seis vezes mais, que um Estado, com a caixa cheia, na módica quantia de seis vezes menos, claro que isto é uma ínfima amostra ocasional.

Na política da “Federação Orçamental”, é demasiado fácil perceber que os portugueses estão condenados a sofrer um rude golpe de 24% no seu modo de vida.

Se um sexto do capital mundial não corresponde à efectiva riqueza produzida, a intromissão de certos algoritmos levam-nos à amarga conclusão dos 24% de redução nos bolsos dos portugueses.

Todavia não esperem que o Estado de sete milhões de dependentes, como entidade autónoma seja o único responsável. Os sete milhões de dependentes sofrerão os 24% nas mais variadas situações, sob a mestria desse mesmo Estado.

Os prognósticos devem estar tão longe da realidade como o “euro-politique”, esteve tão longe da sua crise.

Jogar na antecipação é a melhor forma de nos prevenir.

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