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quarta-feira, 19 de maio de 2010
Staff presidencial. 86 - Simplesmente agrícola
Uma das causas do insucesso da agricultura portuguesa constata-se nas ajudas económicas prestadas à ”sementeira” dos produtos agrícolas, esquecendo, a sua colheita.
Dinheiro no bolso e compra de bens sumptuários, neglicenciando, efectivamente, a sua produção e continuidade produtiva.
O tecido agrícola, social e económico, quer nos USA, quer em França, reverte em casas erigidas nas quintas, ou, espaço de terreno agrícola, demonstrando a sua pujança, conforto, e, afirmação económica.
Indagar esta tipologia nos campos do Alentejo, é quase, uma miragem, que contrasta com a alvura das casas do verde Minho, muitas vezes, construídas com o dinheiro da emigração.
Ora, nesta zona geográfica nortenha, nas margens do rio Minho, uma Câmara Municipal dispensou 600.000 euros, em ajudas sociais, para instituições mais carenciadas.
Evidentemente, que não é função desta Câmara a preocupação pela produção agrícola.
(Todavia, e, por regra, os terrenos deviam ser taxados conforme a sua produtividade: “produtivos” ou “improdutivos”)
Ora, se esta Câmara optasse pela solução de “ajuda agrícola”, optando por 50% de tal orçamento daria emprego a 1000 pessoas, durante um ano.
- Os terrenos abandonados podiam ser plantados de choupos, faias, carvalhos do norte, cuja madeira se torna rentável para a indústria mobiliária.
.- Os seus terrenos florestais podiam receber uma abundante plantação de pinheiros, eucaliptos e outras árvores, para a indústria da fabricação de papel..
- Outros terrenos podiam tornar-se num manancial de produção de kiwi, para o consumo interno, e, para exportação.
A paisagem agrícola e o ordenamento territorial, com a força do trabalho das suas gentes, deveriam fazer parte do cenário que se procura exibir com carácter turístico.
Esperar que uma geração passe, para que as coisas mudem, sem construir as alavancas do futuro, é deixar que a inércia mine as energias de uma população que visiona um sonho que os oportunistas elegem: o tubarão – “que definhem aqueles que aqui estão”!....
Mas aquilo que parece utopia, talvez, por necessidade, aconteça uma dia.
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