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sexta-feira, 14 de maio de 2010

EURO POLITIQUE. 31 - Money

Money

O crédito pessoal, no Brasil, custa mais de 50%; o crédito habitacional em Angola ronda os 30%, até atingirmos um crédito, já, por vezes, anunciado de 1% pelo B. C. E ., na zona europeia.

Quem, pouco sabe, de economia, vê-se grego neste panorama financeiro, que o digam os gregos com a sua crise.

O B.C.E., somente preocupado com a inflação, resolveu, finalmente, preocupar-se com a sua “bela” devisa do euro, e, já não era sem tempo.
Estas contradições do sistema financeiro, fazem-me lembrar um amigo, a quem a banca portuguesa oferecia um crédito de 100.000 contos a 10%, quando a inflação estava na casa dos 25% para o "comum dos mortais portugueses".

Certos países europeus, com um “superavit económico” levantam enormes reticências ao fluxo da moeda europeia, e, atemorizam-se com a desvalorização do “euro”.

A Espanha com 8,5% do PIB europeu, Portugal com 1,5%, e a Grécia com 2,6%, são países que na totalidade somam 12,6% da moeda europeia, que fazem estremecer o euro, e, que estão condenados aos maiores sacrifícios, nos próximos tempos.

Mas de 50% para 1% do custo do dinheiro, certamente que muitas agências de interesses financeiros se movem nesta ganância, sem controlo, sem regras, sem ética e sem moral.

A frase portuguesa de que o “dinheiro não tem pai” revela que os seus filhos, ou, os carenciados rodopiam, loucamente, à procura deste “tio rico”, ou, porventura do “sam” – tio americano, cuja frase genuína e autêntica, oriunda dos USA, afirmava: “anda tudo, atrás do mesmo”.

Quer dizer, o mundo rodopia na procura do capital, descapitalizando e empobrecendo, onde pode “fincar as suas garras”.

Hobbes, dizia que o "estado era uma besta", agora, esta "besta negra é o capital".

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