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terça-feira, 4 de maio de 2010

EURO POLITIQUE.25


Por vezes, a perplexidade invade-nos com os comentários gauleses, acerca da política interna e externa portuguesa, ao nível do senso comum, emitida por singulares pessoas.


Por vezes, a sua acutilância demonstra alguma razoabilidade

Todavia, ao nível intelectual erguem-se as barreiras de uma hegemonia cartesiana, nada condizente com o “ar marinheiro”, da arte de bolinar dos lusos navegadores, de “feição e jeito português”, mas que lhes causa alguma admiração. E, esta arte de navegar à vista, que não é ciência, levanta-se em idêntica perplexidade em alguns casos concretos, a nível económico, cujo retorno de capital os deixa perplexos, com a devida exclamação: ”nunca esperávamos!...”

Ora, vejamos os dez critérios das agências de rating, de origem americana e sob comando yankee:

- contexto político

- situação económica

- perspectiva de crescimento

- flexibilidade orçamental

- endividamento público

- compromissos exteriores e externos

- política monetária

- balança de pagamentos

- dívida externa dos sectores públicos e privados

Evidentemente que “nous ne sommes pas la Pythie de Delphes”, como afirma Carol Siron, presidente da Standar & Poor’s, nem desafiamos os deuses, nem ocultamos os oráculos, mas caminhamos com algumas certezas, porque é isso que nos alimenta o corpo e o espírito.

Hoje em dia, no lugar da Pitonisa de Delfos, cantam as cigarras, mas estamos conscientes que temos de ser formigas.

Apesar da situação crítica portuguesa, esconjuramos os anátemas, e, ansiamos que os oráculos nos protejam da falência.

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