“A jihad portuguesa”
(Crítica sarcástica ao "eixo do mal" às sete horas de detenção, no aeroporto de Trípoli!...).
Em vésperas de partir para o Magreb, o mais célebre “Sócrates português” lança uma “santa aliança” contra os inimigos lusos, de esquerda e de direita.
Após afastar todos e mais algum parceiro socialista que tivesse a ousadia de enfrentar o “animal feroz”, nem os mais avisados mentores da era socialista o demovem de tais projectos.
Pena é que no célebre Congresso não tenha aparecido uma voz avisada.
Certamente que encontrará um aliado no Magreb, cujo nome se diz de Kadafi, ainda que a democracia portuguesa não tolere tal conivência, e, por outro lado, o país bem precisasse de um tal “guru” na cena internacional portuguesa.
Recordo-me de um amigo meu, que pelo simples facto de ter escrito um artigo ser convidado pelo ministro da defesa francesa para uma viagem a um país africano.. Todavia, por mais que os aviões passeiam incógnitos funcionários, parece que nunca reconhecerão aqueles que lhes levantaram as asas!....
Se os acordos com a Líbia, resultarem numa equivalência da “balança de pagamentos”, abençoada seja esta “jihad” e a “santa aliança”; mas tenho sério dúvidas de tal êxito!...
Um dia, a “sociedade civil” será informada de quais são as razões que nos comandam para comprar tanto petróleo ao senhor Kadafi!...
Oxalá semelhante paralelismo ente a "santa aliança" e a "jihad" suiça tenha a sua exuberância em relação a cidadãos lusos!...
Porventura, com estes "petrodollars", o euro sairá mais beneficiado?
CONTRADITÓRIO:
"São países com grande potencialidade e onde nós temos grande capacidade competitiva. Por outro lado são países onde os negócios são tanto mais fáceis quanto mais fáceis forem as relações políticas. E a relação política entre Portugal e os países do Magrebe tem sido muito positiva", diz o presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.
Os exportadores portugueses têm vindo a apostar no Magrebe para diversificar as exportações e reduzir o risco em tempos de crise, segundo dados oficiais, que dão conta do aumento de peso da Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos na lista dos mercados emergentes para Portugal.
"Os mercados do Magrebe têm sido muito importantes e têm servido de almofada para a queda que temos verificado nos mercados tradicionais, nomeadamente nos mercados europeus. Têm sido mercados onde a presença portuguesa tem sido muito forte e é cada vez mais forte", considera Basílio Horta.
Os empresários que acompanham o primeiro-ministro na viagem de três dias têm também a esperança de aprofundar a estrutura de vendas portuguesas para o Magrebe com mais força nos sectores dos serviços, da construção civil e Obras Públicas e na exportação de aparelhos e máquinas.
Outro sector que atingiu algum sucesso na região é o agro-alimentar, diz Basílio Horta, dando mesmo como exemplo o investimento da Frulact, a empresa da do sector da fruta com sede na Maia que, para além da uma fábrica na Tunísia tem também unidades na Argélia e em Marrocos.
A proximidade geográfica, considera Basílio Horta, é também um dos factores que torna as exportações portuguesas mais competitivas nos mercados do Magrebe.
"É mais perto daqui a Marrocos que daqui a Madrid", afirma o presidente do AICEP, que realça o bom conhecimento de Portugal que existe no Norte de África por "motivos do relacionamento histórico. Tudo isso conta para que a presença portuguesa seja facilitada".
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domingo, 21 de março de 2010
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