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sábado, 20 de março de 2010

EURO POLITIQUE.7

LOOK TO GERMANY





Fiquei admirado com a chegada de uma alemã aos USA. Sem complexos em relação ao gigante americano, assentou bagagens e bandeira no seu legítimo orgulho germânico.

“A Alemanha orgulha-se , e com razão, da sua capacidade de controlar ao custos e de continuar a exportar. Mas também deve reconhecer que o seu sucesso se deve em parte aos seus vizinhos europeus. Os alemães gostam de pensar que fizeram um enorme sacrifício ao abdicar do seu adorado marco alemão há dez anos, mas na verdade beneficiaram do euro mais do que qualquer outro país. Quase metade das exportações da zona euro destina-se a outros países da zona euro que já não podem recorrer à desvalorização para fazer face à competitividade alemã”, segundo refere “the economist”

A pequena e fugaz referência corresponde praticamente a uma década.

Grosso modo, a França, quase, sempre foi ultrapassada por este dinamismo alemão, apesar de algumas vezes tentar impor as suas regras.

Os países do Sul, Portugal e Espanha, estavam minimamente conscientes deste êxito alemão.

O desenvolvimento tecnológico da Alemanha, alicerçado numa invulgar capacidade de trabalho e de gestão, não se prolongou como forma de alavanca aos países mediterrâneos.

Todavia a aliança empresarial entre portugueses e alemães tem dado alguns frutos!...

Mas numa análise macro económica, a criação de Fundo Monetário Europeu seria desejável, nesta conjectura. Apesar da globalização, as economias caminham para blocos ou “cluters” económicos de desenvolvimento social e político.

A segurança do euro implica uma visão de conjunto que deve abranger os países aderentes, apesar de algumas fragilidades. E, neste campo, a Alemanha continua a ser o motor da Europa, apesar do caminho desviante da Inglaterra.

Os sacrifícios que alguns alemães sofreram, deram-lhe as vantagens de que hoje se podem orgulhar. Todavia, a abertura do espírito alemão deve estender-se à compreensão do seu verdadeiro papel na Europa. Um papel, não só económico ou monetarista, mas também de dinamismo de uma conjectura inovadora de processos tecnológicos que galvanizem os restantes parceiros, ou seja , um "novo modelo estragégico de desenvolvimento".
Não basta ter "quimondas" insanáveis, nem "auto-europas" autóctenes!.... Se uma estrutura metálica pode ser construída em Espanha, porque  importá-la da Alemanha?

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