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quinta-feira, 4 de março de 2010

CAHORA-BASSA.2

CAHORA-BASSA




“Cahora-Bassa é nossa” ergue-se como um grito contraditório de “Angola é nossa”.

Após o primeiro negócio político entre Estados, aos quais o famoso “erário público português” não teve direito a qualquer tipo de informação, ou, qualquer tipo de consulta de decisão, o “Estado de Direito” luso planeia vender os restantes 15% de Cahora-Bassa.

Questionava-se, outrora, se tal negócio não passava pelo favorecimento da oligarquia política ou partidária de Moçambique.

Ou, porventura se não seria preferível estabelecer uma “sociedade anónima” de capitalização accionista.

Claro que neste sentido, tanto a República da China como outros capitalistas estariam imensamente interessados.

Todavia a participação portuguesa envolve uma definição empresarial para libertar o seu potencial capital, se o Estado moçambicano concordar, e, se qualquer tipo de estrutura empresarial for possível de ser implementada..

Todavia, mais uma vez, o famoso “Estado de Direito”, sem qualquer nexo com o “famoso erário público” ditará as suas regras.

Quer dizer o “Estado de Direito” tem jus a fazer “negócios políticos” sem qualquer vínculo com o dito e “famoso erário público”.

Será possível que o “Estado Português” constitua um “Fundo Soberano” (exemplo da Noruega) de investimentos?

A questão é do domínio político e partidário.

Todavia o “Estado de Direito” não deve ter todas as prerrogativas em relação ao “erário público", quando se perspectiva lançar para a privatização os seus investimentos.

Portanto, a classe política deve interessar-se, um pouco, pela política estrangeira portuguesa.

Compete não somente ao Estado português, mas sobretudo à Nação Portuguesa (inclusive Presidência) delinear as perspectivas de tais negócios.

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