MUXIMA, MAMA MUXIMA!..
O grito sonoro timbrava nas mãos erguidas no "néon" citadino, prolongando-se nas suas brumas das águas do Tejo.
- Muxima!....Muxima!...
O eco estremecia como cântico interior em oração, enternecido pelas tágidas musas camonianas
- Muxima!...Muxima!...
Lá, longe destas águas ribeirinhas encontrava-se outro rio, irmanado pelo mar salgado que refluía em sobressalto!...
- Muxima!...Muxima!...
Revejo-te na calma e doçura da tua paisagem, como miragem. Ícon que se reconstrói no reflexo do eco, em abraço de perfeito amplexo.
- Muxima!...Muxima!...
E o teu cantor sofria em actor
- Muxima!...Muxima!...
O "Valdemar", envolvido, no teu mar
dizia-me a sussurrar
uma vez, lançado ao ar
é só dizer um "Ah!... Ai!...Ah!...Ai!..."
Vai!...Vai!...Vai!....
Muxima!...MUXIMA!...
espalhar a concórdia
no amor de filho e pai.
Muxima!....
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
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