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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Staff presidencial 56 - O porta-aviões

O porta-aviões da Europa encontra-se estagnado.
O seu modelo social e económico ainda não descolou das antigas teias da economia da guerra do Ultramar.Embora se inovasse como "Estado Social de Direito".
Aliás, perdeu a sua frota comercial e "turística", porque não surgiram armadores particulares, e, o Estado não tem funções de turismo.
Além disso, as mercadorias esvaziaram-se.
A frota bacalhoeira foi ultrapassada pelas novas técnicas de congelação, e, pelo interesse dos países produtores de pescado.E, a pequena frota desvanece nas teias europeias.
As diminutas empresas lusas ainda não criaram espaços intercontinentais convenientes à sua internacionalização.
Os portos definham e não encontram uma estratégia de desenvolvimento que abasteça os seus vizinhos mais próximos ou mais distantes.
Os aviões sobrevoam timidamente o seu espaço estratégico.
Nem por terra, nem por mar, se descolam os produtos de abastecimento.
O porta-aviões só funciona em tempo de guerra?
A porta da Europa continua fechada!
O ar do impulso económico falece de angústia, e, o porta-aviões continua estagnado, embora algumas das suas veias se modernizassem: linhas de transistores de fraca produção e audição.
O porta-aviões transporta e abastece.
Transportar é levar de porto em porto as mercadorias. Onde estão as mercadorias?
Abastecer é fornecer bens e serviços.Como fazê-lo?
É preciso fazer andar o porta-aviões - portogallo - num espaço 17 vezes maior que o seu espaço.
Já dizia o poeta:
"Ó mar salgado quanto do teu sal...."
Temos de encontrar o sal, o têmpero do nosso esforço para que o porta-aviões avance.

Adenda:
Segundo a OCDE, aguardam-se mais oito anos de estagnação (Até 2017?...)

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