Itália/Líbia
“Os italianos ocuparam a Líbia entre 1911 e 1943, quando foram derrotados na Segunda Guerra Mundial. Na altura, a Líbia passou às mãos da ONU e alcançou a independência em 1951. Em 1969, Gaddafi chegou ao poder através de um golpe militar que derrubou o rei Idris 1º. Desde então, o idioma italiano foi proibido no país, e os colonos italianos foram expulsos e proibidos de voltar.
Actualmente, a relação entre os dois países está mais forte. Os negócios entre os dois países aumentaram e, em 2008, o governo italiano concordou em pagar 2,4 mil milhões de euros para reparar os erros cometidos durante a ocupação italiana. Jomaa as-Asta, presidente da União Geral das câmaras de comércio e indústria da Líbia, disse que 52 empresas italianas têm negócios na Líbia, e que o objectivo é aumentar esse número nos próximos anos.
Kadafi está acompanhado de uma comitiva de mais de 300 pessoas e, para sua segurança, os aviões não podem sobrevoar Roma entre as 22h de hoje e a meia-noite de sábado.”
COMENTÁRIO:
A visita do líder líbio a Itália é um misto de propaganda política e de negócio.
Fora do país, a minha experiência de relacionamento com pessoas árabes não é muito satisfatória!...(Em certos meios intelectuais, e até laborais, tive o prazer de conhecer pessoas de Marrocos, Argélia, Tunísia e Egipto, excepto Líbia!...)
Dentro do país, tornei-me num psico-dependente económico da falência de uma empresa portuguesa em território líbio!...
Tudo isto, vem a propósito de uma certa habilidade árabe na área mercantil que historicamente ultrapassa certos “handicaps” estruturais e lusos.
O contencioso petrolífero entre Portugal e a Líbia, é desfavorável aos nossos interesses.
Ter um embaixador, com um belo edifício, assessorado, indirectamente, por uma dúzia de pessoas na área dos negócios, não chega aos velhos tempos de alguns trabalhadores na Líbia, e, de duas empresas.
E mão-de-obra emigrante basta caçá-la no mar, e, deste modo resolve-se o problema líbio e italiano.
O “guia” exige, e, eis que se prepara para lançar uma bela estrada entre a Tunísia e o Egipto. A astúcia da razão é uma fórmula que resulta. Oxalá encontremos uma fórmula mágica para resolver esta dependência em que estamos enterrados!..
Ainda bem que o “guia” acordou que ter um país “fechado” e “armadilhado” não está em sintonia com os novos tempos da humanidade!...
P.S. Além do do direito que me assiste de me pronunciar sobre certos assuntos, como cidadão; não partilho da opinião que os "Negócios do Estado" são unica e exclusivamente do Estado, quando estes interferem com os cidadãos, e , são estes que pagam a factura de um certo "histerismo" político!...
Não podemos, nem devemos ficar sacrificados com políticas que não nos dizem respeito!...
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quinta-feira, 11 de junho de 2009
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