«Os nomes das localidades são, sem dúvida, o que reflecte melhor a evolução histórica e social de uma população. Portanto, eles são particularmente preciosos, e, o seu estudo é de um interesse considerável. Nos países célticos, os topónimos de origem nórdica ilustram perfeitamente a chegada dos Escandinavos, eles permitem limitar as zonas e a intensidade da sua implantação, definir as suas relações com a população local. É evidente que os dados variam, sobremaneira, de um país para outro, à imagem daquilo que encontrámos no domínio linguístico» (1)
Contrariamente a um grande número de aldeias que na Grã-Bretanha, tal como ao redor do rio Sena, em França, se designam por um substantivo composto, cujo primeiro termo é um nome de homem de origem escandinávia, a região do Norte da Galiza esconjura esta tradição, afastando-se de ecos e repercussões, de cujos feitos se colocaram nos antípodas das suas memórias ou recordações. Aliás, esta contradição em relação à Galiza meridional, onde perdura como marco histórico Viking Gunderedo, repercute lutas e alianças que historicamente ainda permanecem numa certa obscuridade.
A toponímia relança-nos para a eponímia: e, o epónimo reflecte um personagem real ou lendário, entre os Gregos, de quem uma cidade adoptava o seu nome, tal como Gondarém o fez de Gunderedo.
Contrariamente a um grande número de aldeias que na Grã-Bretanha, tal como ao redor do rio Sena, em França, se designam por um substantivo composto, cujo primeiro termo é um nome de homem de origem escandinávia, a região do Norte da Galiza esconjura esta tradição, afastando-se de ecos e repercussões, de cujos feitos se colocaram nos antípodas das suas memórias ou recordações. Aliás, esta contradição em relação à Galiza meridional, onde perdura como marco histórico Viking Gunderedo, repercute lutas e alianças que historicamente ainda permanecem numa certa obscuridade.
A toponímia relança-nos para a eponímia: e, o epónimo reflecte um personagem real ou lendário, entre os Gregos, de quem uma cidade adoptava o seu nome, tal como Gondarém o fez de Gunderedo.
(1)Rucquoi, Adeline - "História Medieval da Península Ibérica", Editorial Estampa
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