Girava a mala verde nas transportadoras de bagagem do aerorporto "Charles DeGaulle", quando ecoou nos altifalantes:
- "A.M. détenu à cause des autorités portugaises".
O avião da "Air France" já tinha descolado sem autorização das "forças militares", ainda que estas garantissem que não levantaria voo. A torre de controlo civil reiterava:
- "Era o que faltava, com os motores em aquecimento, estar à espera de um passageiro"
Martelava-se no "pbx" da caixa telefónica, aguardando resposta dos serviços militares. Ansioso, o passageiro, em questão, afirmava estar dentro da legalidade, já que permanecia no país ao abrigo de um decreto presidencial, retorquindo:
- " Se não for de avião, amanhã; irei de combóio."
No dia seguinte, voava tranquilamente o avião sobre a Galiza, enquanto se discutia haver passageiros a mais dentro da aeronave.
Adeus Pedra Rubras, Adeus Porto!...
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sábado, 10 de janeiro de 2009
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