A nossa vizinha Espanha ocupa o décimo quarto posto
mundial, (sétimo a nível europeu) no nível dos milionários, ou
seja, cidadãos com mais de um milhão de euros, em activos.
Se, no ano de 2008, antes da crise, o seu número rondava os
127.100 indivíduos, em 2016, nada menos de 202.200
cidadãos alcançaram o patamar de milionários, aliás, uma
subida da ordem dos 60%, que relativamente ao ano de 2015
se situa numa ascensão de 5%. desta classe de indivíduos,
nestes 8 anos pós crise.
O património destes milionários ascende a 495.510 milhões
de .euros, cuja ascensão é de 54 % em cinco anos.
A distribuição da riqueza aspira-se num espiral para cima,
cujos contornos criam desfasamentos sociais e económicos.
Comparativamente com Portugal, os milionários espanhóis
são quatro vezes o número de milionários portugueses.
Pouco mais de 50 mil portugueses atingem este patamar que
se cifra na ordem dos 54.233 pessoas.
Parece que um para quatro foi sempre este estigma de
diferença entre portugueses e espanhóis.
A Catalunha, com 20% do P.I.B. espanhol, e os seus 7,5 de
catalães, está longe do expoente de um galego, patrão da
Inditex, capaz de arcar com 50% da dívida portuguesa.
A Catalunha, com 20% do P.I.B. espanhol, e os seus 7,5 de
catalães, está longe do expoente de um galego, patrão da
Inditex, capaz de arcar com 50% da dívida portuguesa.
Todavia, a Catalunha tem um P.I.B., na ordem dos 224 mil
milhões de euros, superior ao português, que perfaz, quase
.
metade dos milionários espanhóis. O falso ou verdadeiro
argumento da sua possível independência, se não é
económico com o centralismo de Madrid, arrisca-se a tornar-
se numa "ilha isolada" no contexto europeu.
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