A expressão de Artur Más sobre a "independência estética" da Catalunha, deve merecer o apoio do cidadão alemão e françês, para não dizer, do português.
Muitos alemães estão fartos de contribuir para esses cidadãos que se dedicam a "copos e mulheres", ou seja, à diversão política de independências. Não por pactuarem com o "homem unidimensional" de Marcuse, mas por considerarem que os "tempos" não são para brincadeiras. Após os anos de crise, a maioria da população passou alguns calafrios, e, os portugueses muitas angústias. Mas, se o senso comum europeu se aproxima do pensamento comum dos políticos, a independência da Catalunha é meramente estética.
No plano ético, a vontade de muitos catalães ainda não é suficiente para atingir o plano político, embora a sua expressão seja digna de consideração e não de anátema. O anátema faz lembrar a famosa Inquisição Espanhola. Por isso, a concialiação possível entre o plano ético e político implica que além das suas boas intenções sejam analisadas as consequências. (Além do "ordenamento jurídico" que a vincula às portas de Madrid, não quer dizer que os seus portões se ergam em prisões).
Madrid ordena eleições (apesar de mais dois anos de poder vigente).
Quem paga as eleições, ou seja, os 25 milhões de euros no dia 21 de Dezembro?
Resposta: a Catalunha, ou seja, cada votante desembolsa 5 euros.
Mas, quem manda devia pagar.!...ou seja, Madrid.
Se a Calalunha gastou 6,5 milhões de euros é bastante rídiculo pedir aos seus autarcas o dinheiro desta despesa.
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